fevereiro 12, 2012

A posta que eu acho (em tons laranja e laivos rosados)

Eu acho que dar importância à expressão “piegas” quando provinda da boca de um Primeiro-Ministro de uma nação mergulhada numa crise sem precedentes no tempo de vida dos portugueses a quem a dedicou é um desvio colossal da concentração necessária para cumprir à risca as instruções do ministro das finanças alemão (ou chinês, ou angolano, ou qualquer outro que se disponha a entrar com a massa) e tudo o resto são pintelhos a que nem um líder da oposição que se recusa a governar o país antes de 2015 (deve ter várias entorses agendadas até lá), numa abstenção violenta perante a gestão ruínosa como ele próprio a define, ousaria enfatizar nas suas intervenções tão discretas quanto inconsequentes.

13 comentários:

  1. Esta coisa da pieguice é a parte do circo do binómio "pão e circo".

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  2. A parte dos palhaços eu percebi, na do pão é que começa a faltar-me o sustento...

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  3. Temos um circo sim, mas só com palhaços tristes... :((

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  4. Ao fim ao cabo, somos uns palhaços num circo que já foi comprado por outros... Se é piegas ou outra coisa qualquer, acho que nem sinto nada.

    www.viagensnomeucaderno.blogspot.com

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    1. Só falta meterem-nos num canhão e dispararem-nos... para outro país...

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  5. Isso seria o cúmulo da passividade!!!
    Antes que chegue a altura de nos meterem num canhão para nos mandarem para o Neverland, peguemos nós no canhão e marchemos com a canalha borda a fora.

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  6. Posso sugerir uma coisinha, posso...? E que tal desatar tudo numa de desobediência civil, à maneira? Tipo: «- Faz isto!» e eu, ó p'ra mim, se não quiser nem me ralo... Assim cumàssim estou sempre lixado...

    Depois, vinha de lá o Gaspar, o Relvas e sei lá quem mais e, zás!, prendiam-me. E eu: «- Ó pra mim a comer, beber e dormir de borla...»

    A brincar, a brincar, é nisto em que estão a transformar o país e o mundo: um regime de presos.

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    1. Eu não levo essa ideia a brincar. E a desobediência civil, neste estado de coisas, é provavelmente o ultimo recurso.

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    2. Já teremos estado... digo, Estado bem mais longe!

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