março 25, 2011

Não, os políticos não são todos iguais.

Não sou uma apoiante do Bloco de Esquerda, como não o sou de partido algum (a idade traz esta sapiência). Aprendi que todos os partidos em Portugal têm gente que admiro (à excepção do PPM, pronto...) e o senhor que se segue é um deles. Para contrabalançar, não gosto de Louçã. Nem particularmente de Fernando Rosas. Mas consigo ouvir Luís Fazenda ou Ana Drago, nos dias bons.
E, sobretudo, gostava de ouvir muitos mais, de todos os quadrantes, pensarem, falarem e agirem como Miguel Portas (não necessariamente na mesma direcção, porque isso seria pedir muito, mas com o mesmo sentido de responsabilidade, a mesma honestidade e fidelidade a princípios que são claríssimos e não têm qualquer gene camaleónico). Assim:

6 comentários:

  1. É tão atípico que até soa estranho!

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  2. Este Senhor, com o qual posso afirmar com orgulho (o meu) ter tido a oportunidade de trocar umas longas palavras, não é um político. Isso fica reservado ao truculento mano, que diz e desdiz, de chavão em riste e beijo fácil nos mercados do peixe e outros.
    Este Senhor, é antes de mais uma pessoa sensível, extremamente culto e ainda por cima, (pasme-se) honesto.
    E aí entra a deturpação que anos de má experiencia provocaram.
    Miguel Portas a quem dificilmente chamamos de político, é na verdade a figura que preenche as condições para sê-lo.
    Todos os políticos deveriam ser imagens gémeas de Miguel Portas.
    Em vez disso, temos essa maré de gente que finge mudar algo para que tudo fique "cada vez mais" na mesma.

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  3. Não o será, Charlie, se entendermos o conceito de "político" à luz do que (mal) nos habituaram. Mas se não o é, deveria sê-lo. Oh, se deveria!!

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  4. Voto nele, também.

    Um político é um político. Se for honesto, é melhor.

    Se não for honesto, é um aldrabão. Ponto.

    Pode ser carroceiro, estivador, cientista ou catedrático. Mas é um aldrabão, na mesma. E nisso integra-se numa classificação social.

    Erróneo será estabeler o silogismo: político, logo, aldrabão. Não nos serve para nada e até anestesia e embota o raciocínio.

    O que temos de EXIGIR, enquanto pagantes, é que todos sejam, liminarmente, honestos. Quando o não forem, dois caminhos, rua e/ou cadeia com eles!

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